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Economia global deve crescer 2,2% em 2013, aponta Banco Mundial
A economia global deve crescer 2,2% este ano e acelerar para 3% em 2014, segundo relatório do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta quarta-feira (12). Em 2015, a perspectiva é de que o crescimento fique em 3,3%.
“Os riscos vindos das economias avançadas diminuíram e o crescimento está se firmando, apesar da contração na zona do euro. Entretanto, a retomada nos países em desenvolvimento será modesta por causa de limitações de capacidade em vários países de renda média”, aponta o Banco Mundial no relatório.
A instituição estima que os riscos diminuíram e que se inicia um período de menor “volatilidade”, livre dos excessos registrados antes do colapso de 2008. “Nos dirigimos para um período de crescimento que será mais lento e também com menos flutuações”, disse Andrew Burns, coordenador do relatório, lembrando que a forte expansão registrada antes da crise teve bases pouco estáveis, especialmente sobre “bolhas financeiras”.
Países em desenvolvimento
Nos países em desenvolvimento, a perspectiva é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça cerca de 5,1% em 2013, abaixo do crescimento registrado em 2012 (2,3%) e menor que a previsão publicada em janeiro pela instituição (2,4%). Segundo o Bird, o crescimento no Brasil, Índia, Rússia, África do Sul e Turquia tem sido “segurado” por gargalos de fornecimento.
“Apesar dos riscos externos terem diminuído, o crescimento nesses países não deve chegar aos níveis pré-crise a menos que haja reformas”, afirma o estudo.
Para o Brasil, a previsão é de uma alta de 2,9% no PIB deste ano, com expansões de 4% e 3,8% nos anos subsequentes.
Países desenvolvidos
Segundo o Banco Mundial, nos países de alta renda a consolidação fiscal, as altas taxas de desemprego e a ainda fraca confiança dos consumidores e das empresas vão manter o crescimento deste ano em 1,2%, passando a 2% em 2014 e 2,3% em 2015.
Na zona do euro, no entanto, a economia deve registrar contração de 0,6% este ano, voltando a crescer em 2014 (0,9%) e 2015 (1,5%). A região foi a que teve a revisão mais significativa, já que, anteriormente, a previsão da instituição era de contração de 0,1%.
Segundo o Banco Mundial, o crescimento na Europa segue bloqueado pela baixa confiança e pela reestruturação em curso dos orçamentos e do setor bancário.
Os preços das matérias primas, cuja escalada desestabilizou a economia mundial, estão perdendo força, o que influenciou o resultado nos países exportadores.
FONTE: Globo.com
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